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  • Eudaimonia

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Eudaimonia A palavra principal para a vivência da felicidade no grego antigo é Eudaimonia. Eudaimon é o adjetivo para “feliz”. Na etimologia, eudaimonia significa “(eu) bem disposto; (daimon) que tem um poder divino”. Assim, pode-se ver que no pensamento grego antigo a felicidade é um dom. Usufruir dos daimones – poderes divinos – é condição essencial para que alguém seja feliz. À felicidade humana, portanto, é conferida uma força espiritual além do controle dos homens, uma dádiva que depende unicamente dos humores dos deuses. No pensamento grego, um homem feliz (eudaimon) era aquele favorecido por um bom daimon, o mesmo que ter sorte. Logo, a eudaimonia requeria a boa sorte. No entanto, a felicidade, por ser uma concessão dos deuses, era débil, frágil, transitória…pois, ao ser dada aos homens, tornava-se suscetível aos contratempos próprios da vulnerabilidade humana, isto é, às vicissitudes do tempo e à ação dos elementos. Nesse sentido, o significado original da palavra eudaimonia carrega consigo uma contradição: ao mesmo tempo em que a felicidade é um dom, sua manutenção depende da vida que o feliz vive! Para Aristóteles, a eudaimonia significa atingir o potencial pleno de realização de cada um. Segundo Aristóteles, a felicidade é a meta da vida humana, tudo o que fazemos tem como motivo principal a busca da eudaimonia. Para ele, as atitudes amigáveis e a boa vontade que ofertamos a uma pessoa, não tem por objetivo agradar a essa pessoa mas, sim, promover a nossa própria eudaimonia. Portanto, mais do que um sentimento, a felicidade aristotélica está relacionada com o que uma pessoa faz de si e de sua vida, sendo uma expressão da virtude, a conseqüência natural de se fazer o que vale a pena ser feito.

  • Espírito

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Espírito Na tentativa de compreender os escritos de Jung sobre o espírito, enfrentamos o mesmo problema que Jung em sua tentativa de captar aquilo que a palavra espírito designa. Quando se alcança uma explicação promissora, percebe-se que o apreendido escapa rapidamente por entre os dedos de nossa rede intelectual, sendo levado pelo mar bravio de importantes, mas de difícil entendimento, aspectos da experiência humana. Por isso, Jung aborda o espírito da mesma maneira com que trata os muitos habitantes desconcertantes de seu mar experimental,isto é, a partir de uma posição como psicólogo. Ele não está a fim, conforme confessa, ou não é capaz de discussões filosóficas ou teológicas sobre a natureza do espírito. Ele volta-se, antes, para a fenomenologia da vida psíquica: o que o espírito mostra que é, e em que aspectos ele é igual ou diferente de nossa psique/alma. Evidentemente, é quase impossível para Jung não se enveredar até certo ponto nas polêmicas filosóficas precedentes e nas teias teológicas que foram tecidas em torno do espírito. A esse respeito, é instrutiva a nota do tradutor prefaciando "Os fundamentos psicológicos da crena nos espíritos" (OC 8, § 307) , ao apontar - linguisticamente por assim dizer - a natureza flexível e multimatizada do conceito de espírito, Geist em alemão. Contudo, Jung traz certa ordem cognitiva para o que ameaça se tornar uma confusão vaga de terminologia, observando que, psicologicamente, espírito tem dois significados e usos. Um fala de um espírito, no sentido de uma coisa individual - um fantasma , disposição de ânimo, uma aparição, uma qualidade - e outro fala do espírito, no sentido de alguma coisa coletiva - espiritualidade, princípios espirituais, totalidade espiritual. Esse último sentido de espírito, como fundamento da espiritualidade ou de certos princípios espirituais, Jung deixa de preferência aos metafísicos para debate e discussão. Como psicólogo, Jung está muito mais interessado em considerar os espíritos no plural, como manifestações dos complexos, espíritos como entidades inconscientes, arquetipicamente embasadas. Por terem suas raízes no inconsciente, esses espíritos, no plural, têm obviamente uma relação com o espírito, no sentido religioso comum, que Jung considera como parte da psique enquanto alma. Mas, como de costume, Jung está mais interessado em estudar os símbolos e o imagístico do espírito na vida psíquica do que em propor dogmas teóricos. Portanto, os escritos de Jung sobre o espírito não são para os de mentalidade filosófica ou teológica, para os interessados no idealismo hegeliano ou na espiritualidade cristã. A concepção de espírito de Jung é melhor entendida em suas discussões do imagístico arquetípico do mito, da alquimia e dos contos de fada ( histórias do "espírito" por excelência ) ou também em seu tratamento do que chamou de fenômenos ocultos, aquelas ocorrências misteriosas, fantasmáticas ou paranormais que ele considerava manifestações de complexos psicológicos. Nessas discussões práticas sobre o espírito, Jung lembra o significado mais elevado e mais amplo do espírito nesse sentido mais amplo do termo. Mas sempre fala do espírito primeiramente e sobretudo como psicólogo interessado em olhar para o lugar do espírito no funcionamento da alma humana. As obras de junguianos sobre o espírito são poucas e muito esporádicas, se limitarmos o campo e excluirmos livros sobre religião ou espiritualidade, dos quais há grande número. A melhor obra no sentido em que Jung empregava o termo, encontra-se em Spirit and Nature, organizado por Joseph Campbell, que reúne estudos apresentados nos encontros anuais de Eranos, às margens do Lago Maggiore, em Ascona, Suíça. Dois ensaios de Jung - " A Fenomenologia nos Contos de Fadas " e " O Espírito da Psicologia ", esse depois reintitulado como " Considerações teóricas sobre a natureza do Psíquico " ( OC 8 ) - que estão incluídos na coletânea, assim como ensaios sobre o espírito de Kerényi, Wili, Rahner, Portmann e outros. O deus Apolo atua de muitas maneiras como um símbolo do espírito dentro da psique, e assim o livro de ensaios de Kerényi sobre o deus pode ajudar a esclarecer este conceito, segundo o que James Hillman ( inspirado por Henry Corbin ) chamou de Psicologia Imaginal : a compreensão psicológica suscitada por imagens e imaginação. Para começar: - "A fenomenologia do espírito no conto de fadas", OC 9/1 , § 384-455. - "Os Fundamentos Psicológicos da crença nos espíritos", OC 8/2 , , § 570-600 Para aprofundar: - " O problema psíquico do homem moderno", OC 10/3 , § 148-196 - " O Espírito Mercarius", OC 13 , § 239-303. Obras Relacionadas: - " Sobre a psicologia e patologia dos fenômenos chamados ocultos" , OC 1, § 1-150 Fontes Secundárias: - CAMPBELL, J. " Spirit and Nature ", Princeton University Press, 1964 -- KERÉNYI,K. " Apollo ". Dallas: Spring, 1983. Texto adaptado de "Guia para Obra Completa de C.G.Jung" - Robert H. Hopcke "O arquétipo do espírito na forma de um homem, hobgoblin ou animal sempre aparece em uma situação em que insight, compreensão, bons conselhos, determinação, planejamento, etc., são necessários, mas não podem ser reunidos em recursos próprios." O arquétipo compensa esse estado de deficiência espiritual por conteúdos destinados a preencher a lacuna. “A fenomenologia do espírito nos contos de fadas” - Obras Completas 9/1- Parágrafo 398

  • Self

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Self ( Si-mesmo ) Share Para Jung, o complexo do eu (ego) não existe apenas associado a outros complexos da psique, mas retira sua estabilidade e ser crescimento de um senso mais amplo e completo da totalidade humana, que Jung via como arquetipicamente embasada. Esse arquétipo de totalidade, ele chamou de Si-mesmo ( Self ): o arquétipo de um princípio organizador e supraordinário de individualidade psíquica. Jung descobriu símbolos do Si-mesmo ( Self ) arquetípico em muitos sistemas religiosos do mundo, e os escritos dele se sustentam como testemunha do contínuo fascínio dele por esses símbolos de completude e integração: o passado paradisíaco de unidade não rompida simbolizada pelo Jardim do Éden ou pela Era Dourada do Olimpo; o mitológico Ovo Cósmico do qual toda a criação teria saído; o Homem Original hermafrodita, ou antropos , que representa a humanidade antes de sua queda e degradação, ou o ser humano mais puro, como Adão, Cristo ou Buda; os mandalas da prática religiosa asiática, aqueles círculos extraordinariamente belos dentro de quadrados, usados como foco de disciplina meditativa, com a intenção de levar o indivíduo a uma maior consciência de toda a realidade. Como psicólogo, mais do que como filósofo ou téologo, Jung notou que esse arquétipo organizador de totalidade era particularmente bem apreendido e desenvolvido por meio de imagens especificamente religiosas, e ele, então, veio a compreender que a manifestação psicológica do Self era realmente a vivência de Deus ou da "Imagem-Deus dentro da alma humana". Obviamente, Jung não pretendia reduzira todo-poderosa e transcendente entidade divina a uma experiência psicológica, um mero arquétipo do inconsciente coletivo humano; em vez disso, o objetivo dele era mostrar como a imagem de Deus existe dentro da psique e age de modo apropriadamente semelhante ao de Deus, seja a crença em Deus da pessoa consciente ou não. Mais adiante, Jung percebeu que, se a psique é um fenômeno natural e intencional, muita dessa intencionalidade parecia centrada na ação do Si-mesmo (Self) arquetípico dentro dela. A significância de eventos, o mistério de intervenções e soluções que aparecem no meio de situações problemáticas, os fenômenos sincronísticos nos quais estranhas coincidências resultam na transformação de atitudes prévias - todas essas ocorrências psíquicas Jung atribuiu a manifestações do Self, pois tais fenômenos esclareciam e facilitavam um sentido com maior englobamento da existência de uma pessoa. A inferência natural a essa observação é que a análise psicológica ajuda aforjar uma maior conexão do indivíduo com o Si-mesmo (Self), moderando a inflação ou a alienação que ocorre quando o eu individual está identificado intimamente demais com ou está fora de alcance do Si-mesmo e de seu poder integrador. A natureza do Si-mesmo como a imagem psicológica da transcendência torna grande parte dos escritos de Jung sobre esse arquétipo difícil de acompanhar, já que os trechos relevantes normalmente ocorrem dentro do contexto imagístico religioso ou em discussões sobre o processo de individuação . A obra prima de Jung sobre o simbolismo cristão, 'Aion', cujo subtítulo é "Estudos sobre o simbolismo do Si-mesmo", é o estudo mais extenso das ideias dele sobre o Si-mesmo, mas pode ser de difícil leitura. Em 'Para Começar' , portanto, estão listadas as definições de Jung para Si-mesmo em 'Tipos Psicológicos', seguidas por duas sessões de 'Aion' que não requerem preparos nem pesquisas prévias. Para explorar mais o tema, é preciso embrenhar em leituras que não lidam com o Si-mesmo diretamente, mas abordam o tema por meio de exames detalhados de simbolismo tirado da religião, prática clínica e outras fontes. Mais surpreendente para um leitor não familiarizado com a Obra Completa pode ser a investigação por parte de Jung de objetos voadores não identificados ( singular e imparcialmente denominados de "coisas vistas no céu" ) como símbolos possíveis de totalidade para além de nossa experiência imediata. Essas leituras sobre o Si-mesmo são um exemplo do que Jung chamava de 'Circumambulação', circular ao redor de um conceito até que seus vários aspectos sejam esclarecidos e compreendidos. Entre as fontes secundárias, o clássico texto de Edward Edinger, Ego e Arquétipo, estuda a relação entre o eu e o Si-mesmo teoricamente; 'Encounter with the Self' ( O Encontro com o Self ), dele também, examina a mesma relação eu-Si-mesmo por meio de ilustrações de William Blake para o Livro de Jó; e a transcrição de uma palestra dele, 'The transformation of the God-image' , sobre "Resposta a Jó", de Jung, fornece uma profundidade maior num formato acessivel . "Longing for Paradise ( Saudades do Paraíso ) examina os mitos do paraíso como símbolos do Si-mesmo no amadurecimento do inconsciente coletivo e no processo de individuação, e dois ensaios em particular, " Cosmic Man " e "Jung's Discovery of the Self" , na coletânea de Von Franz, esclarecem o conceito no pensamento de Jung. Para começar: - Tipos Psicológicos, OC 6, cap. 11, "Definições " , em "Si-mesmo", 902 . - Aion, OC 9/2, esp. cap. 4, " O Si-mesmo", § 43-67, e cap. 5, "Cristo, símbolo do si-mesmo" §68-126 Para aprofundar: - O Eu e o Inconciente, OC 7/2, esp. cap. 1, " A função do inconsciente ", §266-295, e cap. 4, " A personalidade mana", § 374-406. - " Estudo empírico do processo de individuação ", OC 9/1, § 525-626 - " O simbolismo do mandala ", OC 9/1, § 627-718 - " Interpretação psicológica do Dogma da Trindade ", OC 11/2 esp. cap. 4-6, § 222-295 - " O símbolo da transformação na missa, OC 11/2, cap. 4, " Psicologia da Missa", seção 3, " A missa e o processo de individuação", § 414-467 Obras relacionadas - Um mito moderno sobre as coisas vistas no céu, OC 10/4, § 589-824 e prefácio. - Presente e Futuro, OC 10/1, § 488-588. Fontes Secundárias - EDINGER E.F. The transformation of the God-Image: An elucidation os Jung's Answer to Job. 1992. ------------------. Encounter with the Self. O Encontro com o Self . Cultrix, 1991. ------------------. Ego e Arquétipo. Cultrix 1992. - JACOBI, M. Longing for Paradise. Saudades do Paraíso, Paulus, 2007. - VON FRANZ, M.L, Archetypal Dimensions of the Psyche. Bostin: Shambala, 1997 Texto adaptado de Guia para Obra Completa de C.G.Jung - Robert H. Hopcke

  • Hipnose Transcendental

    Bem-vindo(a) à Hipnose Transcendental. Hipnose Transcendental: Sua Jornada Rumo ao Bem-Estar e Autoconhecimento Acreditamos na capacidade de transformação do pensar para transcender limites e alcançar uma vida mais plena e equilibrada. Combinamos técnicas avançadas de hipnose clínica e psicoterapia profunda com uma abordagem filosófica que visa não apenas resolver questões pontuais, mas despertar seu potencial latente para uma transformação genuína e duradoura. Em nossos atendimentos clínicos, oferecemos um espaço seguro e acolhedor para você explorar suas questões mais íntimas, superar desafios emocionais e comportamentais, e reencontrar seu equilíbrio interior. Seja para lidar com ansiedade, estresse, fobias ou buscar um maior autoconhecimento, nossa equipe está pronta para guiá-lo(a) em um processo terapêutico personalizado e profundamente transformador. Descubra como a hipnose clínica pode abrir portas para o seu bem-estar. Além do acompanhamento individual, compartilhamos nosso conhecimento e experiência através de cursos e palestras enriquecedoras. Desenvolvidos tanto para o público geral quanto para profissionais da área de saúde, nossos eventos são oportunidades únicas para expandir sua consciência, adquirir ferramentas práticas para o desenvolvimento pessoal e profissional, e conectar-se com os princípios da Hipnose Transcendental. Ilumine sua mente e inspire sua jornada. Convidamos você a navegar por nosso site e descobrir as diferentes formas como a Hipnose Transcendental pode contribuir para sua evolução. Explore nossos serviços, aprofunde-se em nossa filosofia e entre em contato para dar o próximo passo em sua jornada de autodescoberta e realização.

  • Psicoterapia

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa O que é Psicoterapia Analítica Profunda? Dentro das diferentes escolas psicanalíticas e psicoterapêuticas que emergiram das abordagens de Sigmund Freud e que às vezes estão incluídas sob o termo de psicologia profunda ( psicologia analítica junguiana), existe a premissa da existência de um substrato psíquico contendo fatores inconscientes que condicionam e determinam as formas de pensar, sentir e agir de indivíduos. Para a psicanálise freudiana, o inconsciente é um conglomerado de fantasias e desejos reprimidos pelo indivíduo em seu processo de adaptação à esfera social . Portanto, refere-se a conteúdos relacionados à história pessoal do indivíduo, dando especial importância à memória para se relacionar com as figuras parentais. O psiquiatra suíço Carl Jung, criador da psicologia analítica, está em parte de acordo com esta ideia, mas argumenta que, além do conteúdo biográfico, no inconsciente também é possível identificar elementos que fazem parte da história filogenética da humanidade. Propor, então, que, além do inconsciente pessoal, existe um inconsciente coletivo composto de protótipos de experiências e comportamentos compartilhados por todos os seres humanos como uma espécie. O psiquiatra suíço Carl Jung, criador da psicologia analítica, está em parte de acordo com este orçamento, mas argumenta que, além do conteúdo biográfico, no inconsciente também é possível identificar elementos que fazem parte da história filogenética da humanidade . Propor, então, que, além do inconsciente pessoal, existe um inconsciente coletivo composto de protótipos de experiências e comportamentos compartilhados por todos os seres humanos como uma espécie. Esses padrões de comportamento que Jung chamou de arquétipos , estão intimamente relacionados aos instintos, na medida em que eles operam como estímulos que nos obrigam a realizar certos comportamentos e promover reações típicas a várias circunstâncias de nossas vidas (emancipar-se dos pais , formar uma família, ter prole, buscar sustento, apropriar-se de um território, participar do coletivo, transformar a ordem social, a morte). Ao contrário dos instintos, que são unidades com um circuito de realização relativamente fechado e concreto, os arquétipos se comportam de forma aberta e simbólica ; No entanto, a não realização também é uma fonte de desconforto e frustração. Jung argumenta que é possível inferir a existência de arquétipos de suas manifestações, uma das quais são as imagens e estruturas dramáticas típicas que podem ser encontradas, com diferentes roupas culturais, nas narrativas mitológicas e fantásticas de diferentes lugares e tempos. . Os mitos nos mostram como a humanidade enfrentou diferentes situações críticas e, embora algumas delas tenham milhares de anos, continuam a ressoar e ter um impacto na nossa psique como os desafios que eles aludem para continuar a acompanhar-nos. Jung enfatiza que não é possível em muitas ocasiões induzir contato direto ou indireto entre os povos para explicar as semelhanças estruturais dos mitos. Também é relevante que esses dramas e personagens típicos também surjam espontaneamente em delírios e alucinações psicóticas, bem como em estados alterados de consciência como efeito de práticas meditativas ou pela ingestão de substâncias psicodélicas. Alguns sonhos cujo conteúdo não pode ser relacionado a aspectos biográficos também podem ser uma expressão de imagens arquetípicas. Freud e Jung não só distanciaram-se por suas diferentes concepções quanto ao inconsciente, mas também por suas abordagens à natureza da energia fundamental que move os seres humanos : a libido . Como é sabido, a libido é, segundo Freud, de natureza sexual, enquanto que para Jung, a sexualidade é apenas uma das manifestações de uma energia vital muito mais abrangente e abrangente. Jung descreve a libido então como uma energia criativa, que é a origem e o motor do universo . Essa energia se manifesta nos seres humanos como um desejo de transcendência, de realização, de ampliação da consciência. Jung descobriu que esse processo de manifestação e desdobramento da energia vital manifesta-se míticamente através do arquétipo do herói solar. Este arquétipo que é o protótipo de muitas histórias antigas e contemporâneas em que a transformação do herói é narrada ( The Odyssey , Star Wars , The Lord of the Rings ) Através de uma série de jornadas e aventuras (para empreender uma jornada, lutar com o dragão, descida ao submundo, morte, renascimento) e encontro e confronto com outros arquétipos (sombra, animus-anima, velho sábio, a grande mãe ) o herói entra em relação com as forças do submundo (o inconsciente), encontra o tesouro procurado e retorna ao seu local de origem para compartilhar a "luz", a sabedoria, com seu povo. Jung propõe entender esta estrutura mítica, como uma projeção de um processo psíquico de transformação e evolução ao qual somos todos chamados. Cada alma humana é forçada a enfrentar uma série de circunstâncias que o levam a manifestar sua vocação, seu chamado particular, seu contributo singular para o coletivo, para o mundo. Ele se manifesta como um desejo de conhecimento, de superação, de totalidade. Este caminho evolutivo, chamou de processo de individuação e também é considerado como um símbolo da transformação gradual do ego em seu confronto e adaptação às forças do inconsciente e do mundo externo. Os arquétipos são humanizados em indivíduos no que Jung chamou de complexos afetivos pessoais . Os complexos, além de serem imbuídos pelos arquétipos, são alimentados por nossas experiências pessoais . Eles podem ser considerados como um conjunto de imagens e representações, carregadas emocionalmente, em torno de um tema comum (relacionamento com o pai ou mãe, poder, erotismo, etc.) Diferentes circunstâncias da nossa vida constelam, isto é, tornam-se complexos e mais importantes. Um complexo constelado altera nossa percepção e vontade consciente, matizando-a com os traços dos arquétipos correspondentes adicionados às experiências anteriores em relação ao mesmo tema. Antigas possessões demoníacas e distúrbios de personalidade múltipla são expressões de complexos altamente constelados. Nestes casos, eles se comportam como invasões maciças do inconsciente que oprimem e anulam as funções do ego e da consciência. Os complexos são expressos em nossa psique como restrições, necessidades, pontos de vista, reações emocionais, sentimentos de admiração ou desprezo desproporcional, idéias obsessivas. Eles têm a faculdade de se personificar em nossos sonhos e de gerar eventos e circunstâncias no mundo físico com significados análogos (somatizações, acidentes, encontros com pessoas, repetição do tipo de relacionamento final). A capacidade de externalização dos arquétipos e complexos é a base do fenômeno descrito por Jung como sincronia . Os complexos afetivos são considerados as partículas constituintes da psique inconsciente, portanto, não só eles fazem parte do escopo da psicopatologia . Eles funcionam como se em nossa casa vivessem animais de estimação, que, se os ignorarmos ou ignorássemos, mais cedo ou mais tarde acabarão contra nós, causando vários estragos. A alternativa é entrar em contato com eles, prestar atenção às suas necessidades, de modo que, com o tempo e o esforço, conseguimos domesticá-los, podendo mesmo fazer uso de seus recursos potenciais. O inconsciente, quer queira ou não, vai agir em nós, então o mais apropriado é entrar em seus mistérios Este diálogo com nossos complexos, com nossos personagens interiores, que, como vimos, é a expressão do drama para a realização do nosso eu mais profundo, requer a implantação de uma atitude simbólica através da imaginação e da criatividade. A imaginação é reconhecida como a propriedade simbólica de unir e reconciliar polaridades; para expressar, sugerir e evocar o incontrolável; para abordar de forma abrangente os fenômenos não classificáveis através do conceito e da racionalidade. O analista James Hillman propõe a imaginação como a língua da alma . O imaginário manifesta-se espontaneamente nos sonhos e é por isso que sua interpretação é uma parte fundamental da psicoterapia junguiana. Também é possível induzir artificialmente o imaginário no espaço terapêutico através da técnica da imaginação ativa . Isso consiste em dar a oportunidade de se expressar ao conteúdo do inconsciente, fazendo uso de sua capacidade de personificação. Em seguida, propõe-se entrar em contato com nossos personagens interiores, ouvi-los com atenção e rigor, interagindo e conversando com eles como se fossem entidades reais. Nossos personagens internos podem ser evocados através da imagem de um sonho, uma emoção intensa, um sintoma. Cada um de nós tem uma modalidade que facilita essa comunicação. Há pessoas que podem ouvir vozes, ou percebem imagens interiores, algumas são expressas através dos movimentos do corpo em uma espécie de dança. Para outros, o contato com o inconsciente é possível através da escrita automática, uma técnica usada pelos surrealistas. Jung diferencia as fantasias ociosas com a imaginação ativa, enfatizando que, no último, o ego assume uma atitude ativa, isto é, não aceita passivamente e submissivamente as vozes e imagens do inconsciente , mas sim as interpela . A atitude ativa implica apoiar e manter a tensão com o inconsciente, permitindo o que ele chama de função transcendente, ou seja, um novo nascimento, o surgimento de uma nova atitude, produto desse confronto. A função transcendente da psique é o que torna possível a conciliação de opostos aparentemente irreconciliáveis. É o surgimento de um terceiro elemento ou perspectiva, que inclui e integra os elementos em disputa. É um processo de conflito, negociação e acordos transitórios. A técnica da imaginação ativa é freqüentemente usada em estágios avançados de análise, uma vez que requer um ego estruturado que suporte a tensão dos opostos e não sucumbir a uma dissociação ou identificação com alguns dos conteúdos do inconsciente. Jung enfatiza que levar o inconsciente a sério não significa levá-lo literalmente, mas dar crédito, dando-lhe a oportunidade de cooperar com a consciência, em vez de perturbá-lo automaticamente. Essa cooperação do inconsciente está relacionada ao princípio auto-regulador da psique , um conceito fundamental na perspectiva junguiana. A psique é como um sistema dinâmico de forças opostas (consciente-inconsciente, progressão-progressão da libido, matéria-logos), com uma tendência intrínseca de manter um equilíbrio. Este mecanismo de auto-regulação implica uma interação permanente de compensação e complementaridade entre os componentes psíquicos. O estado de equilíbrio psíquico é alterado de forma regular por estímulos provenientes da labilidade do mundo interno e externo. Esta alteração requer modificações que tendem a se adaptar aos novos requisitos, promovendo na psique uma transformação para etapas cada vez mais complexas e integrais. Os sintomas neuróticos (obsessões, depressão, ansiedade, acidentes, somatizações, repetição de padrões de relacionamento, auto-sabotagem) são expressões de uma tentativa da psique inconsciente na busca desse estado de equilíbrio mais elevado. Uma tentativa de criar consciência dos tropeços. O diálogo com a psique inconsciente através da imaginação permite que o mecanismo de auto-regulação da psique atue sem ter que recorrer a fenômenos sintomáticos. De alguma forma, antecipa os acontecimentos e evita essa sentença junguiana pela qual, "tudo o que não é feito consciente será vivido no exterior como um destino". O mecanismo de auto-regulação da psique é chamado pelo analista James Hillman como nosso 'daimon' interno . Com este conceito helênico, ele tenta aludir a essa força que nos leva ao bem e ao mal para expressar nossa vocação, nossa chamada particular . A imaginação e a criatividade são então um meio para interpretar as piscadelas do destino, os sinais do nosso daimon. O desenvolvimento da atitude simbólica destinada a promover a psicoterapia junguiana através da imaginação, nos permite escapar da estreita literalidade dos fatos. Isso nos dá acesso a lógicas subalternas paradoxais. Ele nos liga à polissemia profunda dos eventos através de símbolos, analogias e correspondências. A atitude simbólica também amplia nossa sensibilidade e vontade de responder de forma construtiva a toda a diversidade de vida que reúne e integra e coexiste com nossos aspectos sombrios. O diálogo com o inconsciente nos permite tornar-nos co-criadores de nossa realidade e não simplesmente escravos ou vítimas de circunstâncias. Referências Bibliográficas Hillman, J. (1998). O código da alma. Barcelona, Martínez Roca. Jung, CG (1981). Arquetipos e inconsciente coletivo. Barcelona, Paidos. Jung, CG (1993) Estrutura e dinâmica da psique. Editorial Paidós Jung, CG (2008). Os complexos e o inconsciente. Madrid, Alliance. Espero seu contato para juntos compreendermos a sua mente mais profunda. Grande Abraço Paz Profunda Marcelo Martins Moreira email: marcelomartinsmoreira@gmail.com

  • Hipnose Transcendental

    Filosofia - Educação - Conhecimento Imaginação Ativa A imaginação ativa foi uma técnica desenvolvida por Jung para aumentar e desenvolver o relacionamento com o material inconsciente, especialmente com figuras interiores que aparecem em sonhos e fantasias. Com a imaginação ativa, Jung pretendia que o indivíduo assumisse um papel não só receptivo, mas também ativo para encontrar-se e confrontar-se com vários elementos arquetípicos inconscientes em sua psique. A atividade da imaginação ativa contrasta com o sonho, que, na opinião de Jung, simplesmente ocorre. Contudo, a imaginação ativa não é nenhuma fantasia diretiva na qual o indivíduo persegue os pensamentos e desejos de seu próprio ego. Do modo como Jung a desenvolve, a intenção da imaginação ativa é abrir o limite entre a consciência passiva e receptiva, do material inconsciente interior e a reação ativa e opcional a esse material de qualquer forma. A definição de June Singer, em seu livro Boundaries of the Soul , dá a seu capítulo sobre a imaginação ativa o título de "Sonhando o sonho para a frente", que é talvez a melhor descrição sumária tanto de sua técnica quanto de sua intenção. À luz das ideias de Jung sobre a natureza e a função da psique, a imgainação ativa parece uma consequência natural do ponto de vista de que a totalidade é resultado de tornar o inconsciente consciente e de que a psique é um fenômeno intencional. A imaginação ativa é um modo de encarar mais diretamente as direções inconscientes de nossa vida interior, embora mantendo tão longe quanto possível nosso senso consciente do si-mesmo e nossa capacidade de ação informada e ética. Assim como acontece com vários conceitos de Jung, a imaginação ativa pode ser mais bem entendida por meio da experiência direta do que por meio da leitura sobre ela, pois Jung escreveu pouco sobre os amparos da técnica. As discussões mais úteis e focadas sobre imaginação ativa estão indicadas na lista de leituras abaixo em "Para Começar". Na primeira, o pequeno ensaio "A Função Transcendente", Jung descrece como a consciência e a inconsciência agem em série para corrigir e equilibrar a unilateralidade psíquica. Nesse contexto, Jung explica como a imaginação ativa ou a fantasia podem ajudar a transcender ou a sanar a lacuna típica entre essas duas esferas psíquicas opostas. A segunda leitura indicada é a última metade da quinta conferência de Tavistock, de Londres, em 1935. Em resposta a uma pergunta sobre sua técnica, Jung fala sobre a intenção dela e seus efeitos, e faz uma rápída apresentação do material trabalhado pela fantasia de um paciente. Para ler mais sobre esse tema, é necessário obviamente pesquisar os vários relatos da imaginação ativa que Jung tira de seu trabalho clínico, relatos que são, em geral, bem detalhados e vívidos o bastante para tornar claro precisamente como Jung tenciona que sua técnica seja usada e para que fim. Certamente o que mais claramente se manifesta nesse material todo é o valor que Jung dava à fantasia e a alta consideração que tinha por sua fantasia curadora. As fontes secundárias são de dois notáveis junguianos. O livro de Hannah trata da imaginação ativa, ao passo que o livro de Adler é principalmente um relato de caso de uma análise em que a imaginação ativa tem uma parte simplesmente crucial. Se lidos ao mesmo tempo, ambos servem como uma introdução completa a essa técnica vital no municiamento da análise junguiana, completados pelas obras mais recentes sobre o tópico, escritas por Robert Johnson e Verena Kast. Para começar: - "A função transcendente", OC 8/2 , § 131-193. - "Fundamentos da Psicologia Analítica ( Tavistock Lectures )", OC 18/1 , Quinta Conferência, § 304-415. Para aprofundar: - " Estudo empírico do processo de individuação", OC 9/1 § 525-626 - " Mandalas", OC 9/1 , § 713-718 - " Psicologia e Alquimia", OC 12 , esp. parte II , § 44-331. Obras Relacionadas: - " Freud e a psicanálise" , OC 4, esp. capítulo 8, " Princípios terapêuticos da psicanálise" , § 407-457. Fontes Secundárias: - ADLER,G. " The living symbol: a case study in the process of individuation, New York: Pantheon, 1961 -- HANNAH, B. " Encounters with the soul active Iamgination as Developed by C.G. Jung. Santa Monica: Sigo Press, 1981. - JOHNSON, R. " Inner Work: Using dreams and active imagination for personal growth. São Francisco: Harper and Row, 1986 A Chave do Reino Interior , São Paulo: Mercurio, 1989. KAST, V. - " Imagination as Space of Freedom: Dialogue between the Ego and the Unconscious"- New York: Fromm, 1993 A Imaginação como espaço de liberdade. São Paulo, Loyola, 1997. Texto adaptado de Guia para Obra Completa de C.G.Jung - Robert H. Hopcke

  • Cinemateca

    Filosofia - Conhecimento - Educação Cinemateca O fair use (uso honesto ou uso justo, na tradução literal para o português, melhor entendido como uso razoável, uso aceitável) é um conceito da legislação dos Estados Unidos que permite o uso de material protegido por direitos autoriais sob certas circunstâncias, como o uso educacional (incluindo múltiplas cópias para uso em sala de aula), para crítica, comentário, divulgação de notícia e pesquisa.

  • Biblioteca

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  • Hipnose Transcendental?

    Hipnose Clínica - Hipnose Ericksoniana , Psicoterapia Junguiana, Psicanálise, Atendimentos Individualizados, Palestras e Cursos em Reengenharia Humana, Filosofia e Equilíbrio Emocional. O que é hipnose clínica? A hipnose clínica é uma técnica terapêutica que utiliza o estado de hipnose para promover mudanças positivas na vida das pessoas. O estado de hipnose é um estado de consciência focalizada e atenção seletiva, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão. Na hipnose clínica, o paciente é conduzido pelo terapeuta a um estado de relaxamento e concentração, no qual ele se torna mais receptivo às sugestões do terapeuta. Essas sugestões podem ser utilizadas para acessar o inconsciente, onde estão armazenadas as memórias, emoções e crenças que influenciam nosso comportamento. As aplicações da hipnose clínica na moderna psicoterapia são diversas, incluindo: Tratamento de transtornos mentais: a hipnose pode ser eficaz no tratamento de diversos transtornos mentais, como ansiedade, depressão, fobias, estresse pós-traumático e transtornos alimentares. Alívio da dor: a hipnose pode ser utilizada para reduzir a dor física, seja ela aguda ou crônica. Melhoria do desempenho: a hipnose pode ser utilizada para melhorar o desempenho em atividades físicas, acadêmicas ou profissionais. Autoconhecimento: a hipnose pode ser utilizada para promover o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. A hipnose clínica é uma ferramenta eficaz e segura, que pode ser utilizada para promover mudanças positivas na vida das pessoas. No entanto, é importante ressaltar que a hipnose não é uma panaceia e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional qualificado. O que acontece durante a hipnose clínica? Durante a hipnose clínica, o paciente é conduzido pelo terapeuta a um estado de relaxamento e concentração. O terapeuta pode utilizar diferentes técnicas para induzir o estado de hipnose, como: Sugestão verbal: o terapeuta utiliza palavras e frases para guiar o paciente a um estado de relaxamento e concentração. Imagens: o terapeuta pode utilizar imagens ou metáforas para ajudar o paciente a relaxar e se concentrar. Toque: o terapeuta pode utilizar o toque para ajudar o paciente a relaxar e se concentrar. Uma vez que o paciente atinge o estado de hipnose, o terapeuta pode utilizar as sugestões para acessar o inconsciente e promover mudanças positivas na vida do paciente. Como a hipnose clínica funciona? A hipnose clínica funciona por meio da amplificação da atenção e da concentração. No estado de hipnose, o paciente fica mais focado no momento presente e mais receptivo às sugestões do terapeuta. As sugestões do terapeuta podem ser utilizadas para acessar o inconsciente, onde estão armazenadas as memórias, emoções e crenças que influenciam nosso comportamento. Ao acessar essas informações, o paciente pode trabalhar nelas para promover mudanças positivas em sua vida. A hipnose clínica é segura? A hipnose clínica é uma ferramenta segura e eficaz. No entanto, é importante ressaltar que a hipnose não é uma panaceia e deve ser utilizada sob a orientação de um profissional qualificado. O terapeuta deve ser um profissional formado em hipnose clínica e com experiência no tratamento de transtornos mentais ou outros problemas que possam ser tratados com hipnose. Quem pode se beneficiar da hipnose clínica? A hipnose clínica pode ser benéfica para pessoas que sofrem de diversos transtornos mentais ou outros problemas, incluindo: Ansiedade: a hipnose pode ser eficaz no tratamento de diversos transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico e fobias. Depressão: a hipnose pode ser eficaz no tratamento da depressão, principalmente quando combinada com outros tratamentos, como a terapia cognitivo-comportamental. Estresse pós-traumático: a hipnose pode ser eficaz no tratamento do estresse pós-traumático, ajudando o paciente a lidar com as memórias e emoções traumáticas. Transtornos alimentares: a hipnose pode ser eficaz no tratamento de transtornos alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. Alívio da dor: a hipnose pode ser eficaz no alívio da dor física, seja ela aguda ou crônica. Melhoria do desempenho: a hipnose pode ser utilizada para melhorar o desempenho em atividades físicas, acadêmicas ou profissionais. Autoconhecimento: a hipnose pode ser utilizada para promover o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Se você está pensando em utilizar a hipnose clínica, é importante consultar um profissional qualificado para avaliar se a hipnose é a melhor opção para você.

  • MindStream - O Elo Perdido

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa O Elo Perdido - A Estranha Conexão entre a Mente Humana e a Física Quântica

  • HT - Quer felicidade? Compre experiências.

    Filosofia - Educação - Conhecimento Quer felicidade? Compre experiências, não coisas. Share Felicidade pode significar coisas muito diferentes para pessoas diferentes. Como conseguir isso é uma questão vital para a maioria de nós. Nossas religiões e políticas oferecem suas próprias receitas. Mas o que a ciência tem a dizer sobre isso? O professor de psicologia Thomas Gilovich, da Cornell University, fez quatro estudos sobre o assunto ao longo de décadas e chegou à conclusão de que a felicidade é derivada de experiências, não de coisas . Em particular, Gilovich se concentrou nas compras que as pessoas fazem, comparando como elas se sentiam gastando dinheiro em posições materiais versus compras experienciais. Ele descobriu que as pessoas eram muito mais felizes como resultado das experiências. "As pessoas geralmente pensam que gastar dinheiro em uma experiência não é um investimento tão sábio quanto gastar em uma posse material. Eles acham que a experiência virá e passará num piscar de olhos, e eles ficarão com pouco em comparação a possuir um item. Mas, na realidade, nos lembramos de experiências muito tempo depois, enquanto nos acostumamos às nossas posses. Ao mesmo tempo, também aproveitamos a antecipação de ter uma experiência mais do que a antecipação de possuir uma posse ”. De fato, a antecipação de uma experiência pode ser muito mais prazerosa do que esperar por uma posse material. Você pode ficar empolgado em comprar um carro novo, mas, a menos que você seja um verdadeiro engenheiro de mecânico, é provável que esteja mais empolgado com os lugares que pode entrar naquele carro e com a maneira como as pessoas olham para você naquele carro. O estudo de Gilovich de 2014 descobriu que as experiências são a cola de nossas vidas sociais , importando muito mais do que o último gadget porque: - As compras experienciais melhoram as relações sociais mais prontamente e efetivamente do que bens materiais. - As compras experienciais formam uma parte maior da identidade de uma pessoa. - As compras experienciais são avaliadas mais em seus próprios termos e evocam menos comparações sociais do que as compras de materiais. Mas por que as posses materiais não nos dão muita alegria? Gilovich explica : "Um dos inimigos da felicidade é a adaptação. Nós compramos coisas para nos fazer felizes, e conseguimos. Mas só por um tempo. Novas coisas são excitantes para nós no começo, mas depois nos adaptamos a elas." Um estudo de 2012 de Gilovich descreveu como as pessoas tendem a ter mais arrependimentos pela inação por experiências do que por cargos. Você se arrepende mais de não ir a um concerto com amigos do que não comprar uma nova mesa. Uma grande razão pela qual as experiências são mais importantes para nós do que objetos materiais é que elas são inerentemente sociais. Você geralmente tem uma experiência com amigos ou familiares. Isso os torna muito mais valiosos. As experiências também geralmente resultam em narrativas e conversas e, certamente, inúmeras postagens no facebook de suas fotos de férias. As experiências também refletem mais de quem realmente somos. Eles estão mais próximos de nosso eu interior, como somos, segundo Gilovich, "a soma total de todas as nossas experiências". E como tal, quando são compartilhadas, as experiências nos permitem nos aproximar dos outros de uma maneira impossível com objetos inanimados que podemos comprar. À medida que avançamos como sociedade, buscando coletivamente a felicidade, faria sentido considerarmos o que essa felicidade pode ser. Uma sociedade que trabalhe mais e mais horas e tenha menos tempo para lazer e experiências, provavelmente não será feliz. Fontes: http://psych.colorado.edu/~vanboven/research/publications/vb_gilo_2003.pdf https://static1.squarespace.com/static/5394dfa6e4b0d7fc44700a04/t/547d589ee4b04b0980670fee/1417500830665/Gilovich+Kumar+Jampol+(in+press)+A

  • Hipnose Transcendental?

    Filosofia - Educação - Conhecimento O que é Hipnose Transcendental? É um modelo terapêutico criado e desenvolvido por mim e baseado em mais de 25 anos de experiência clínica em hipnoterapia clássica somado ao estudo de terapias diversas de acesso ao inconsciente. Trata-se de um conjunto de novas técnicas de uso dos estados alterados de consciência sempre utilizadas com finalidade terapêutica, onde mesclam-se os conceitos da Psicologia Profunda de Carl G. Jung, a Utilização Terapêutica de Conceitos e Escolas Filosóficas Clássicas e a Hipnoterapia de Milton Erickson. Como funciona na prática? Através de sessões individuais e personalizadas, inicialmente centradas nas demandas psicológicas relatadas pelo paciente na avaliação inicial, traçamos um plano de sessões que podem variar de 5 a 10 incialmente, onde o paciente é exposto a um mix de terapias alternativas, incluindo Técnicas Cognitivo- Comportamentais, Técnicas de Imaginação Ativa, Meditação, Respiração, Psicanálise Junguiana e Regressão Ericksoniana, possibilitando assim, um mergulho profundo no Inconsciente e suas necessidades. Com o decorrer das sessões que podem ter duração de 60 a 90 minutos, vai-se avaliando o progresso do paciente frente à sua problemática inicial, possibilitando a qualquer tempo, um ajuste de abordagem conforme o avanço positivo ou negativo dos tratamentos aplicados. A quem se destina ? Todos aqueles que buscam um maior conhecimento da causa de seus problemas no mundo da vida, àqueles que se sentem impotentes frentes às vicissitudes, e a todos que queiram um maior aprendizado das causas ocultas das aflições diárias, incluindo Ansiedade, Estresse Crônico, Estados Depressivos, Mudança de Hábitos, Problemas de Relacionamento Interpessoal, Perda de Foco Profissional e Medos de qualquer instância, dentre outros. Espero seu contato ! Marcelo Martins Moreira Paz Profunda

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Hipnose Transcendental

​Reengenharia Humana e Desenvolvimento Pessoal

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