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  • HT - Quer felicidade? Compre experiências.

    Filosofia - Educação - Conhecimento Quer felicidade? Compre experiências, não coisas. Share Felicidade pode significar coisas muito diferentes para pessoas diferentes. Como conseguir isso é uma questão vital para a maioria de nós. Nossas religiões e políticas oferecem suas próprias receitas. Mas o que a ciência tem a dizer sobre isso? O professor de psicologia Thomas Gilovich, da Cornell University, fez quatro estudos sobre o assunto ao longo de décadas e chegou à conclusão de que a felicidade é derivada de experiências, não de coisas . Em particular, Gilovich se concentrou nas compras que as pessoas fazem, comparando como elas se sentiam gastando dinheiro em posições materiais versus compras experienciais. Ele descobriu que as pessoas eram muito mais felizes como resultado das experiências. "As pessoas geralmente pensam que gastar dinheiro em uma experiência não é um investimento tão sábio quanto gastar em uma posse material. Eles acham que a experiência virá e passará num piscar de olhos, e eles ficarão com pouco em comparação a possuir um item. Mas, na realidade, nos lembramos de experiências muito tempo depois, enquanto nos acostumamos às nossas posses. Ao mesmo tempo, também aproveitamos a antecipação de ter uma experiência mais do que a antecipação de possuir uma posse ”. De fato, a antecipação de uma experiência pode ser muito mais prazerosa do que esperar por uma posse material. Você pode ficar empolgado em comprar um carro novo, mas, a menos que você seja um verdadeiro engenheiro de mecânico, é provável que esteja mais empolgado com os lugares que pode entrar naquele carro e com a maneira como as pessoas olham para você naquele carro. O estudo de Gilovich de 2014 descobriu que as experiências são a cola de nossas vidas sociais , importando muito mais do que o último gadget porque: - As compras experienciais melhoram as relações sociais mais prontamente e efetivamente do que bens materiais. - As compras experienciais formam uma parte maior da identidade de uma pessoa. - As compras experienciais são avaliadas mais em seus próprios termos e evocam menos comparações sociais do que as compras de materiais. Mas por que as posses materiais não nos dão muita alegria? Gilovich explica : "Um dos inimigos da felicidade é a adaptação. Nós compramos coisas para nos fazer felizes, e conseguimos. Mas só por um tempo. Novas coisas são excitantes para nós no começo, mas depois nos adaptamos a elas." Um estudo de 2012 de Gilovich descreveu como as pessoas tendem a ter mais arrependimentos pela inação por experiências do que por cargos. Você se arrepende mais de não ir a um concerto com amigos do que não comprar uma nova mesa. Uma grande razão pela qual as experiências são mais importantes para nós do que objetos materiais é que elas são inerentemente sociais. Você geralmente tem uma experiência com amigos ou familiares. Isso os torna muito mais valiosos. As experiências também geralmente resultam em narrativas e conversas e, certamente, inúmeras postagens no facebook de suas fotos de férias. As experiências também refletem mais de quem realmente somos. Eles estão mais próximos de nosso eu interior, como somos, segundo Gilovich, "a soma total de todas as nossas experiências". E como tal, quando são compartilhadas, as experiências nos permitem nos aproximar dos outros de uma maneira impossível com objetos inanimados que podemos comprar. À medida que avançamos como sociedade, buscando coletivamente a felicidade, faria sentido considerarmos o que essa felicidade pode ser. Uma sociedade que trabalhe mais e mais horas e tenha menos tempo para lazer e experiências, provavelmente não será feliz. Fontes: http://psych.colorado.edu/~vanboven/research/publications/vb_gilo_2003.pdf https://static1.squarespace.com/static/5394dfa6e4b0d7fc44700a04/t/547d589ee4b04b0980670fee/1417500830665/Gilovich+Kumar+Jampol+(in+press)+A

  • HT - O que é hipnotismo?

    Filosofia - Educação - Conhecimento O que é Hipnotismo? Hipnotismo é a ciência que ensina a influenciar a percepção e o comportamento dos outros por intermédio de dois fatores: as leis da sugestão e o estado conhecido como "transe hipnótico". Três palavras têm significados distintos entre si: hipnotismo, hipnose e hipnologia. "Hipnotismo" refere-se aos métodos conhecidos como 'técnicas de indução', para obtenção de fenômenos hipnóticos. "Hipnose" é o estado mental-físico produzido por uma modificação temporária do sistema nervoso como resultado da técnica de indução. "Hipnologia" é o termo que inclui tudo o que se refere à ciência da compreensão da natureza e da utilidade de todos os estados e fenômenos hipnóticos, bem como dos métodos de indução. O estado de hipnose provocado pelo hipnotismo é caracterizado pelo abandono das faculdades críticas e também pelo pensamento seletivo ou pela sugestão. É tanto uma percepção restrita ( que ignora as distrações ) como aumento de concentração nas idéias para as quais a atenção é atraída pelo hipnotizador. Em resumo, o hipnotizador produz um aumento da capacidade de concentração sem esforço como da capacidade de concentração dirigida. O que é um transe hipnótico? Um 'transe' é uma condição mental-física de uma modificação neurológica temporária, provocada pela estimulação do sistema nervoso simpático ou parassimpático. Um transe não é um estado de 'coma', de sono ou de 'inconsciência'. Não se trata de um estado totalmente consciente nem totalmente inconsciente, mas pode ser melhor descrito como um estado de 'diminuição de consciência'. Esses estados de diminuição de consciência resultam num aumento de sugestionabilidade. Esses estados podem ser produzidos de vários modos, tais como por doenças, por drogas ou por sugestão. Por ser uma situação resultante de uma estimulação de certas áreas do sistema nervoso maior que a usual, um transe pode ser entendido como uma situação também física. No hipnotismo, ele é produzido pela intensificação de emoções, seja do tipo reconfortante ou perturbador, por intermédio de sugestões verbais e visuais. Por conseguinte, há dois tipos de transes que dependendo tipo de emoção estimulada. Um 'transe hipnótico' é um transe provocado por um dos diversos métodos interpessoais conhecidos como induções hipnóticas. Em resumo, um transe produzido por sugestão é chamado de "transe hipnótico". O tipo mais comum de transe hipnótico ou de estado de percepção fora da consciência é induzido pelo hipnotizador que faz sugestões para intensificar as emoções reconfortantes. Como resultado disso, algumas mudanças fisiológicas ocorrem quando uma pessoa experimenta um transe hipnótico. Essas mudanças variam, de acordo com as sugestões feitas pelo hipnotizador, para intensificar as emoções perturbadoras ou reconfortantes. Se o 'transe' for resultado da estimulação do sistema nervoso simpático por meio da intensificação de emoções perturbadoras, é chamado de transe negativo ou ergotrófico. Se resulta da estimulação do sistema nervoso parassimpático pela estimulação de emoções reconfortantes, é chamado de transe positivo ou trofotrópico. Uma pessoa pode ficar aterrorizada ou excitada num transe negativo, do tipo provocado por tambores ou sons repetitivos e por experiências traumáticas. Esses transes negativos são caracterizados por movimentos frenéticos do corpo e uma desorganização mental de forma extrema. Por outro lado, o transe positivo constitui um estado confortável e relaxado. A pessoa é levada a ele de modo suave e calmo. Este é transe positivo utilizado pelos hipnoterapeutas modernos com propósitos benéficos. O transe positivo, por si só, já possui valor terapêutico, não importando quais sugestões sejam dadas.

  • Navalha de Ockham

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa A Navalha de Ockham. A navalha de Ockham é um princípio filosófico que afirma que, entre duas explicações igualmente válidas para um fenômeno, a mais simples é a mais provável. Em outras palavras, se duas hipóteses podem explicar os mesmos fatos, devemos escolher a hipótese com o menor número de suposições ou entidades. A navalha de Ockham foi formulada pelo filósofo escolástico inglês Guilherme de Ockham, no século XIV. Ela foi inspirada na ideia de que Deus é um ser simples e perfeito, e que, portanto, o mundo criado por ele também deve ser simples e perfeito. A navalha de Ockham tem sido aplicada em diversos campos do conhecimento, incluindo a filosofia, a ciência, a teologia e a política. Na filosofia, ela é usada para avaliar a validade de teorias e argumentos. Na ciência, ela é usada para simplificar modelos e explicar fenômenos naturais. Na teologia, ela é usada para interpretar textos sagrados. Na política, ela é usada para avaliar políticas públicas. A navalha de Ockham também pode ser usada como um exercício da vida diária moderna. Por exemplo, se você está tentando decidir entre duas opções, você pode aplicar a navalha de Ockham para escolher a opção mais simples. Aqui estão alguns exemplos práticos de como a navalha de Ockham pode ser usada na vida diária: - Se você está procurando um presente para um amigo, você pode escolher o presente mais simples que ainda seja significativo. - Se você está tentando resolver um problema, você pode começar com a solução mais simples e ver se ela funciona. - Se você está tentando tomar uma decisão, você pode pesar os prós e os contras de cada opção e escolher a opção com o menor número de desvantagens. O nome “navalha de Ockham” é uma tradução do termo latino lex parsimoniae, que significa “lei da parcimônia”. Ockham acreditava que Deus é um ser simples e perfeito, e que, portanto, o mundo criado por ele também deve ser simples e perfeito. Essa ideia inspirou o princípio da parcimônia, que afirma que, entre duas explicações igualmente válidas para um fenômeno, a mais simples é a mais provável. A tradução “navalha de Ockham” é uma analogia à ideia de que a simplicidade é preferível à complexidade. A navalha é uma ferramenta que é usada para cortar coisas, e a ideia é que a simplicidade “corta” a complexidade desnecessária. A navalha de Ockham é uma ferramenta útil para simplificar a vida e tomar decisões mais acertadas.

  • biblioteca U-Z | MindStream

    Biblioteca & Pesquisa Digital U - V - X UMBERTO ECO - O que creem os que não creem VOLTAIRE ( François-Marie Arouet ) - Cândido - Breves Contos - Zadig VICTOR FRANKL - A Presença Ignorada de Deus - Em busca de Sentido VICTOR HUGO - OS MISERÁVEIS VEDUCA - Acervo de cursos antigos Prof. Clóvis de Barros Filho Curso Filosofia e Literatura Francesa Aulas: Os Miseráveis 1 e 2 W - Y - Z WILHEIM REICH - Psicologia de Massas do Fascismo WERNER JAEGER - Paidea - A Formação do Homem Grego YUVAL NOAH HARARI - 21 Lições para o Século XXI - Sapiens - Homo Deus

  • Hipnose Transcendental

    Filosofia - Educação - Conhecimento Share A Ciência Por Trás da Hipnose - Documentário Sinopse: Seja como anestésico, analgésico ou auxiliar psicológico para pacientes, a hipnose é cada vez mais utilizada em vários campos. Hoje é reconhecida oficialmente para certos tratamentos médicos. Graças às imagens científicas e aos avanços em neurologia, houve muitas descobertas sobre como o cérebro funciona sob hipnose. Mas o que realmente sabemos sobre essa prática que foi durante tantos anos negligenciada? Diretor Pierre-François Gaudry Thierry Berrod Boa Sessão !

  • biblioteca k-o | MindStream

    Biblioteca & Pesquisa Digital K - M N - O KARL MARX - Teses sobre Feuerbach - O Capital - Vol. 1 - O Capital - Vol. 2 - A Ideologia Alemã KATHLEEN JAMIESON - Cyberwar KEITH THOMAS - Religião e Declínio da Magia KEN WILBER - Física e Misticismo - Psicologia Integral - Ausência Ego - O Espectro da Consciência LAWRENCE KRAUSS - O Universo que veio do Nada. LEANDRO KARNAL - Crer ou Não Crer - Memória Evanescente - Perdoar e Pecar - Oriente Médio LEONARDO MIDILOW - Subliminar : Como o Inconsciente Influencia nossas vidas LUC FERRY - Aprender a Viver I - Aprender a Viver II - Depois da religião LUDWIG FEUERBACH - A Essência do Cristianismo LIBERTUS FROMONDUS -Sobre : " escape from the Labyrinth of the continuum" (1631) LUCIEN GOLDMANN El hombre y lo absoluto - El Dios Oculto LUIS FELIPE PONDÉ - Crítica e Profecia - A Era do Ressentimento - A Filosofia da Adúltera - Do Humanismo Ridículo - Filosofia para Corajosos - O Homem Insuficiente - Guia Politicamente Incorreto da Filosofia LEIBNIZ, W. G. - MARTIN HEIDEGGER - O que é Metafísica? - Martin Heidegger por Rudiger Safranski MARCEL MAUSS - Sobre a Dádiva - Sociologia e Antropologia - Sobre o Sacrifício - Noção de Pessoa MARCELO GLEISER - A Ilha do Conhecimento - A dança do universo MARILENA CHAUÍ - O que é Ideologia? - Para quê Filosofia? - O Engajamento do Intelectual - Maquiavel - Introdução à História da Filosofia - Filosofia Moderna - Cultura e Democracia - Convite à Filosofia - Iniciação à Filosofia MARK MANSON - A Sutil Arte de ligar o foda-se MIRCEA ELIADE - O Xamanismo e as Técnicas Arcaicas do Êxtase MICHAEL INWOOD - Dicionário Hegel MICHAEL SANDEL - Justiça: o que é fazer a coisa certa. - Justiça - 24 Aulas em Video MICHEL ONFRAY - Antimanual de Filosofia - Cinismos MICHEL MAFFESOLI - A Parte do Diabo MIGUEL SPINELLI - Epicuro e as Bases do Epicurismo MIKHAIL BAKUNIN - A Ilusão do Sufrágio Universal - Deus e o Estado - Notas sobre Rousseau Mortimer Adler - Como Ler livros NORBERT ELIAS - Sobre o Tempo - O Processo Civilizador - vol. 1 - O Processo Civilizador - vol. 2

  • HT - Sabedoria do Silêncio Interior

    Filosofia - Educação - Conhecimento Sabedoria do Silêncio Interno Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia. Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi. Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia. O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e ações, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas. Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos. Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reações emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluída. Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões. Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO. Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação. Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão. Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato. Não saber é muito incômodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe. Evite julgar ou criticar. O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas. O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. Tudo o que o incomoda nos outros é uma projeção do que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles. Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz. O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo. Pratique a arte de não falar. Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO. Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio. Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação. Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente. Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser. Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO. (Texto Taoísta)

  • Como ajudar alguém com depressão

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa 5 maneiras de ajudar um amigo que sofre com depressão. A depressão é a principal causa de incapacidade no mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 10% dos adultos lutam contra a depressão. Mas como é uma doença mental, pode ser muito mais difícil de entender do que, digamos, o colesterol alto. Uma das principais fontes de confusão é a diferença entre ter depressão e sentir-se deprimido. Quase todos se sentem de tempos em tempos, mas a depressão clínica é diferente. É um distúrbio médico e não desaparece só porque você quer. Permanece por pelo menos duas semanas consecutivas e interfere significativamente na capacidade de trabalhar, brincar ou amar. É provável que você conheça alguém que sofre de depressão. Aqui estão algumas maneiras que você pode ajudar. 1. Ajude a encontrar ajuda: Se você conhece alguém que está sofrendo de depressão, incentive-os - gentilmente - a procurar ajuda. Você pode até se oferecer para ajudar em tarefas específicas, como procurar por terapeutas na área ou fazer uma lista de perguntas para consultar um médico. Para alguém com depressão, esses primeiros passos podem parecer intransponíveis. 2. Ser informado: Se eles se sentem culpados ou envergonhados, ressalte que a depressão é uma condição médica como a asma ou o diabetes. Não é uma fraqueza ou um traço de personalidade, e eles não devem esperar que “simplesmente superem isso” mais do que poderiam superar um braço quebrado. Quanto mais você souber sobre doença mental, melhor será capaz de entender o que eles estão passando e apoiá-los. 3. Não subestime: se você não sofreu depressão por si mesmo, evite compará-lo a momentos em que se sentiu deprimido - comparando o que ele está vivenciando ao normal, sentimentos temporários de tristeza podem fazê-los sentirem-se culpados por lutarem. 4. Elimine o estigma: mesmo falar abertamente sobre depressão pode ajudar. Por exemplo, pesquisas mostram que perguntar a alguém sobre pensamentos suicidas realmente reduz seu risco de suicídio. Conversas abertas sobre doenças mentais ajudam a corroer o estigma e facilitam as pessoas a pedir ajuda. E quanto mais os pacientes procurarem tratamento, mais os cientistas aprenderão sobre depressão e melhor os tratamentos. 5. Continue a conversa: Como os sintomas da depressão são intangíveis, é difícil saber quem pode parecer bem, mas na verdade está com dificuldades. Só porque seu amigo pode parecer bem um dia, não assuma que "melhorou". Permaneça de suporte. Traduzido do Original: https://blog.ed.ted.com

  • Individuação

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Individuação Share Pelo fato de o inconsciente coletivo representar a fonte do crescimento psíquico, Jung acreditava que um relacionamento funcional entre os níveis consciente e inconsciente da existência fosse vital para a saúde psíquica. Esse relacionamento funcional entre os níveis consciente e inconsciente da existência foi também concebido e descrito por Jung como o relacionamento entre o complexo individual do Eu e o arquétipo do Si-Mesmo (Self), um arquétipo de totalidade e inteireza, representado por símbolos que Jung encontrava continuamente nos sonhos e fantasias dos seus pacientes. Quando o consciente e o inconsciente, Eu e Si-Mesmo, Ego e Self, têm um relacionamento contínuo, Jung considerava que a pessoa poderia então consolidar um senso de sua individualidade única, bem como de sua conexão com uma experiência mais ampla da existência humana, tornando-a capaz de viver de um modo criativo, simbólico e individual. O processo de chegar a esse equilíbrio psíquico, Jung chama de Individuação, um princípio e um processo que ele entendia como subjacente a toda a atividade psíquica. A tendência da psique de mover-se para a totalidade e o equilíbrio é um postulado fundamental da psicologia de Jung. Chamado diferentemente de princípio teleológico, intencional, sintético, construtivo ou finalista, esse princípio de que a psique tende para a totalidade e o equilíbrio contém igualmente o postulado tipicamente junguiano de que a verdadeira vida humana consiste de opostos que precisam ser unidos dentro da alma humana. O processo e o resultado dessa união de opostos é a habilidade de a pessoa formar para si uma personalidade individual unificada, coerente e, apesar disso, singular em profundidade e riqueza. A individuação, esse processo de tornar-se um indivíduo autônomo, pode ser entendida a partir de sua etimologia, isto é, o processo de tornar-se indivisível ou de tornar-se um consigo mesmo. Um dos propósitos da análise, talvez o propósito da análise na visão de Jung, é ajudar no processo de individuação, particularmente em nível arquetípico. Jung considerava a individuação, da maneira como usava o termo, como em grande parte uma questão de desenvolvimento psicológico na segunda metade da vida, isto é, após a realização exterior da juventude e dos primeiros anos da vida adulta ter se tornado menos importante. Embora muitas coisas que não estejam estritamente centradas em facilitar a individuação, no sentido junguiano, possam ocorrer dentro da análise - por exemplo, a solução de problemas ou a simples compreensão empática - o objetivo mais alto da análise é, contudo, dar continuidade ao processo de individuação do paciente através da análise e da experiência dos símbolos e das figuras arquetípicas nos sonhos, de visões, da imaginação ativa e da vida cotidiana. Para começar: - "Adaptação, individuação e coletividade", OC 18/2, §1084-1106 - "Consciência, inconsciente e individuação", OC 9/1 , §489-524 Para aprofundar: - "Estudo empírico do processo de individuação", OC 9/1 , §525-626 - "O simbolismo da mandala" , OC 9/1 , § 627-712 - "O símbolo da transformação na missa", OC 11/3, especialmente parte IV, "Psicologia da Missa", §376-448 Obras Relacionadas - "Presente e Futuro", OC 10/1, §488-588. Texto adaptado de Guia para Obra Completa de C.G.Jung - Robert H. Hopcke

  • Alma e Graça Divina

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Alma e Graça Divina em Agostinho de Hipona Agostinho de Hipona (354-430) não acreditava na preexistência da alma, ao contrário de algumas correntes do platonismo e do gnosticismo da época. Ele rejeitou a ideia de que a alma existia antes do corpo e fosse unida a ele como uma punição, como propunha Platão. Agostinho foi influenciado pelo pensamento platônico, mas adaptou essas influências ao cristianismo. Em vez disso, Agostinho acreditava que a alma era criada por Deus no momento da concepção, uma posição conhecida como criacionismo. Essa crença está em contraste com o traducionismo, uma doutrina defendida por outros teólogos, como Tertuliano, que afirmavam que a alma era transmitida biologicamente junto com o corpo. Agostinho desenvolveu sua doutrina sobre a alma em várias obras, incluindo "Confissões", "De Civitate Dei" (A Cidade de Deus) e "De Anima et eius Origine" (Sobre a Alma e sua Origem). Nessas obras, ele debate questões sobre a criação da alma, o pecado original, e a relação entre corpo e alma, mas ele sempre sustenta a ideia de que a alma é criada por Deus especificamente para cada indivíduo. Um ponto importante da teologia de Agostinho é a crença na imortalidade da alma e sua destinação após a morte, dependendo de sua relação com Deus durante a vida. Para referências específicas: "Confissões", especialmente os livros X e XI. "De Civitate Dei" (A Cidade de Deus), onde ele discute a criação do ser humano. "De Anima et eius Origine" (Sobre a Alma e sua Origem), onde ele debate o criacionismo da alma em detalhe. A crença de Santo Agostinho na imortalidade da alma está profundamente enraizada em sua visão cristã da natureza humana, do pecado original e da graça divina. Para Agostinho, a alma humana é imortal porque foi criada por Deus à Sua imagem e semelhança, e, portanto, participa da eternidade divina. Essa imortalidade significa que a alma continua a existir após a morte física do corpo e será julgada com base em suas ações e sua relação com Deus durante a vida terrena. A Imortalidade da Alma Agostinho defendia que a alma, por ser uma criação divina, não poderia ser destruída pela morte do corpo, e continuaria a existir para sempre. Essa visão está de acordo com a doutrina cristã da ressurreição e do julgamento final, onde a alma será recompensada ou punida com base no seu relacionamento com Deus e sua conduta moral. Segundo Agostinho: A alma é criada por Deus e, portanto, é imortal, pois aquilo que vem de Deus participa da Sua eternidade. A morte física é resultado do pecado original (o pecado de Adão e Eva), mas a alma continua sua existência após a morte. A vida eterna (com Deus) ou a condenação eterna (sem Deus) são os dois destinos possíveis da alma. O Retorno a Deus: Graça e Livre-Arbítrio Para Agostinho, o retorno da alma a Deus não acontece automaticamente, mas é mediado pela graça divina. Ele desenvolveu uma visão profunda da relação entre a graça de Deus e o livre-arbítrio humano: A condição da alma após a queda: Segundo Agostinho, a humanidade caiu em pecado com Adão e Eva, e isso afetou toda a raça humana. Todos os seres humanos nascem com o pecado original, que inclina a alma para o mal e afasta-a de Deus. A necessidade da graça divina: Devido ao pecado original, a alma humana está enfraquecida e incapaz de retornar a Deus por seus próprios méritos ou forças. Agostinho acreditava que a graça de Deus é absolutamente necessária para que a alma possa ser salva. Sem essa graça, o ser humano não poderia, por suas próprias forças, superar o pecado e voltar para Deus. A graça irresistível: Na teologia agostiniana, a graça de Deus é um dom gratuito e imerecido. Para aqueles que são eleitos por Deus, a graça é irresistível, ou seja, ela transforma o coração humano, inclinando-o ao bem e à fé em Deus. Isso significa que, embora o livre-arbítrio exista, ele é subordinado à graça divina, que é o fator determinante na salvação. A fé em Cristo: O retorno a Deus, segundo Agostinho, só é possível pela fé em Jesus Cristo, que veio ao mundo para redimir a humanidade. Através da fé, o ser humano recebe a graça santificante, que purifica a alma e a prepara para a vida eterna com Deus. O Destino Final: Céu ou Inferno No fim dos tempos, Agostinho acreditava que haveria o julgamento final, onde as almas seriam separadas: Aqueles que aceitaram a graça de Deus durante suas vidas e viveram em comunhão com Ele, por meio de Cristo, seriam recompensados com a vida eterna no Céu, onde contemplariam a Deus face a face. Aqueles que rejeitaram a graça e permaneceram no pecado seriam condenados ao inferno, um estado de separação eterna de Deus. Resumo: O Retorno a Deus é Somente pela Graça? Para Agostinho, o retorno da alma a Deus depende primordialmente da graça divina. Sem a intervenção de Deus, a alma humana, corrompida pelo pecado original, não tem forças para se salvar por si mesma. A graça de Deus é o que ilumina a alma, transforma o coração e permite que a pessoa se volte para Ele. Portanto, o caminho para a salvação e para o retorno a Deus passa pela aceitação da graça, que é mediada pela fé em Cristo e manifesta-se na vida moral e espiritual do indivíduo.

  • Sentimento Oceânico

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa Sentimento Oceânico O conceito de “sentimento oceânico” foi cunhado pelo escritor francês Romain Rolland em uma carta de 1927 ao psicanalista Sigmund Freud. Rolland descreveu esse sentimento como uma “sensação de eternidade”, um “sentimento de ser um com o mundo externo como um todo”. Freud ficou intrigado com a descrição de Rolland e dedicou um capítulo de seu livro “O Mal-Estar na Civilização” (1930) para explorar o conceito. Freud argumentou que o sentimento oceânico, se existe, é um resquício do “sentimento primitivo do ego” que existe na infância. No início da vida, o bebê não tem um senso de si mesmo separado do mundo externo. O bebê sente-se parte de um todo indiferenciado, que Freud chamou de “ego primitivo”. Esse sentimento de unidade é gradualmente perdido à medida que o bebê desenvolve um senso de si mesmo separado. O sentimento oceânico pode ser revivido em adultos em certas situações, como quando se está em contato com a natureza, quando se está apaixonado ou quando se experimenta uma experiência religiosa. Freud acreditava que o sentimento oceânico é a fonte da experiência religiosa. Freud também acreditava que o sentimento oceânico é uma ilusão. Ele argumentou que o mundo externo é um lugar de separação e conflito, e que o sentimento de unidade é apenas uma fantasia. O conceito de sentimento oceânico foi influente na psicologia e na religião. Foi usado para explicar a experiência religiosa, a criatividade e o senso de significado na vida. Aqui estão alguns exemplos de como o sentimento oceânico pode ser experimentado: -Um indivíduo pode sentir-se conectado com a natureza ao contemplar um pôr do sol ou ao ouvir o som das ondas do oceano. -Um indivíduo pode sentir-se conectado com outra pessoa ao fazer amor ou ao compartilhar um momento de intimidade. -Um indivíduo pode sentir-se conectado com algo maior do que si mesmo ao participar de um ritual religioso ou ao meditar. O sentimento oceânico é uma experiência subjetiva que pode ser difícil de definir ou explicar. No entanto, é uma experiência que é significativa para muitas pessoas. Filosoficamente, o sentimento oceânico pode ser visto como uma expressão do conceito de cosmos do estoicismo. O sentimento oceânico é uma experiência de unidade com o universo, que é um conceito central do estoicismo. O estoicismo pode fornecer um contexto para entender o sentimento oceânico e para lhe dar um significado mais profundo. Os estoicos acreditavam que a experiência do sentimento oceânico é uma oportunidade para o indivíduo se conectar com a ordem natural do universo. O sentimento oceânico pode ser encaixado dentro das teorias de exercícios filosóficos para o bem viver como uma experiência que pode ser cultivada através da prática. Esse e outros exercícios espirituais podem nos ajudar a desenvolver uma consciência mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Eles podem nos ajudar a ver o mundo como uma unidade holística, e a nos sentirmos conectados com algo maior do que nós mesmos. A importância prática do sentimento oceânico como exercício é que ele pode nos proporcionar uma sensação de paz, alegria e sentido de propósito. Ele pode nos ajudar a lidar com o estresse e a ansiedade, e a nos sentirmos mais conectados com os outros. Aqui estão algumas maneiras de cultivar o sentimento oceânico através da prática de exercícios espirituais: - Contemplação da natureza: Passar tempo na natureza pode nos ajudar a nos conectar com a beleza e a harmonia do mundo ao nosso redor. - Meditação: A meditação pode nos ajudar a desenvolver uma consciência mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. - Reflexão filosófica: A reflexão filosófica pode nos ajudar a desenvolver uma compreensão mais profunda do universo e de nosso lugar nele. É importante notar que o sentimento oceânico não é uma experiência que pode ser forçada. Ele é uma experiência que surge naturalmente quando estamos abertos a ela. Os exercícios espirituais/filosóficos podem nos ajudar a nos preparar para essa experiência, mas eles não podem garantir que ela aconteça. Esses e outros exercícios fazem parte de meu novo curso de desenvolvimento pessoal: 🔮 Hipnose Transcendental (2024) “Hipnose Transcendental: Exercícios Filosóficos para o Bem Viver.” Este curso é para todos que buscam transcender os limites da consciência e desvendar os mistérios do ser. 🌟 Maiores informações e reservas: via direct ou email. Marcelo Martins Moreira Email: marcelomartinsmoreira@gmail.com

  • Arquétipos e Inconsciente Coletivo

    Biblioteca Digital & Serviço de Pesquisa 00:00 / 02:36 Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo O próprio Jung chamou sua teoria psicológica de Psicologia Analítica, tanto para expressar sua orientação quanto para diferenciar sua abordagem da psicanálise de Freud. No entanto, muitos escritores e psicólogos acharam que o termo 'psicologia arquetípica' é uma descrição quase mais apropriada; e, de fato, esse termo aponta talvez o conceito mais fundamental e distintivo da psicologia analítica: o dos arquétipos do inconsciente coletivo. É impossível separar a concepção de Jung do arquétipo de sua teoria do inconsciente coletivo. Um depende do outro por coerência teórica. Não se pode falar de arquétipos, conforme Jung usa o termo, sem a teoria do inconsciente coletivo, nem poderia o inconsciente coletivo ser coletivo, conforme Jung usa o termo, sem os arquétipos. Por isso, os conceitos são tratados aqui como duas partes de uma única teoria. O termo 'arquétipo' não foi criado por Jung, e Jung indica sua origem nos escritos patrísticos como uma "paráfrase explicativa do eidos platônico" (OC, 9/1 §5). A única contribuição de Jung foi usar a ideia de arquétipo num sentido psicológico com referência às pessoas contemporâneas, Os arquétipos eram para ele " formas típicas de apreensão" ( OC, 8, §280) - isto é, padrões de percepção e compreensão psíquicas comuns a todos os seres humanos como membros da raça humana. Jung chegou a postular a existência desses modos comuns de apreensão por meio da observação empírica. Seu vasto conhecimento da mitologia, material antropológico, sistemas religiosos e arte antiga permitiu ver que os símbolos e figuras que aparecem continuamente em muitos sonhos de seus pacientes eram idênticos aos símbolos e figuras que tinham aparecido e reaparecido durante milhares de anos em mitos e religiões de todo o mundo. Além disso, Jung foi muitas vezes incapaz de remontar o aparecimento de tais símbolos nos sonhos de seus pacientes às experiências das vidas individuais dos pacientes. Por isso, Jung ampliou e aprofundou o conceito de Freud do inconsciente. Em vez de ser simplesmente o repositório de recordações pessoais reprimidas ou de experiências esquecidas, o inconsciente, assim parecia a Jung, consistia em duas partes de camadas. A primeira camada, que ele chamou de inconsciente pessoal, era basicamente idêntica à concepção freudiana do inconsciente. Nessa camada do inconsciente, estava o repositório de tudo o que um indivíduo havia vivenciado, pensado, sentido ou conhecido, mas que não estava conservado na consciência ativa, seja por repressão defensiva, seja por simples esquecimento. Contudo, ao usar sua teoria dos arquétipos para justificar as similaridades no funcionamento e no imaginário psíquicos através dos tempos em culturas altamente diferentes, Jung concebeu uma segunda camada do inconsciente, que ele chamou de inconsciente coletivo. Essa camada do inconsciente era a que continha aqueles padrões da percepção psíquica, comuns a toda humanidade, os arquétipos. Pelo fato de o inconsciente coletivo ser o campo da experiência arquetípica, Jung considerou a camada do inconsciente coletivo mais profunda e, em última análise, mais significativa do que a do inconsciente pessoal. Ficar ciente das figuras e dos movimentos do inconsciente coletivo levou as pessoas ao contato direto com as experiências e percepções essencialmente humanas, e o inconsciente coletivo foi considerado por Jung como a suprema fonte psíquica do poder, da totalidade e da transformação interior. Embora os conceitos de arquétipos e de inconsciente coletivo fossem com frequência taxados de especulação filosófica e teorização inútil, Jung sempre manteve seu ponto de vista de que a afirmação da existência desse nível da psique era cientificamente sustentável com base na evidência empírica. Outro mal entendido comum em relação ao conceito de arquétipos, além da imputação de não científico, é a confusão entre o conteúdo do arquétipo e o arquétipo em si. O arquétipo em si não é uma ideia herdada nem uma imagem comum. Uma descrição melhor é que o arquétipo seja como um molde psíquico no qual são despejadas as experiências individuais e coletivas, onde elas tomam forma, mas isso é distinto dos símbolos e imagens em si. Nesse sentido, o conceito junguiano de arquétipo é a contrapartida psicológica da forma ou eidos, de Platão. Não obstante, a confusão entre o conteúdo do arquétipo e do arquétipo em si é compreensível, uma vez que arquétipos particulares são identificados por suas manifestações simbólicas ou imaginais. Jung fala dos arquétipos de 'animus/anima', da Criança Divina, da Grande Mãe, do Velho Sábio, do Trickster e da Core ou Donzela - arquétipos cujo conteúdo é antropomórfico e cuja personalização está necessariamente disposta a fim de trazer o poder psicológico do padrão para dentro da consciência, para maior conhecimento e crescimento individual. Mas há arquétipos cujo conteúdo é menos antropomórfico, menos prontamente personalizado, tal como o arquétipo da totalidade ou o arquétipo do renascimento. Esses arquétipos, Jung chamou de arquétipos de transformação, "situações típicas, lugares, meios, caminhos, simbolizando o tipo de transformação em questão" (OC, 9/1, § 80). Jung considerava os arquétipos como ambivalentes, potencialmente positivos e negativos. À medida que os próprios arquétipos estão, por definição, fora do conhecimento consciente, eles funcionam autonomamente quase como forças da natureza, organizando a experiência humana em caminhos especiais para o indivíduo sem considerar as consequências construtivas ou destrutivas da vida individual. O crescimento psicológico só ocorre quando alguém tenta trazer o conteúdo dos arquétipos para dentro do conhecimento consciente e estabelecer uma relação entre a vida consciente e o nível arquetípico da existência humana. Para começar a estudar Jung: " O conceito de inconsciente coletivo", OC 9/1 , § 87-110. "Sobre os arquétipos do inconsciente coletivo", OC 9/1 , § 1-86. O eu e o inconsciente, OC 7/2 , esp, § 202-220. Para aprofundar : Psicologia do Inconsciente, OC 7/1 , esp. § 97-191. " A estrutura da alma", OC 8/2 , § 283-342. "Considerações teóricas sobre a natureza do psíquico", OC 8/2 , § 343-442. "Sobre os arquétipos do inconsciente coletivo", OC 9/1 , §1-48. "As conferências de Tavistock ", OC 18/1, esp. Segunda Conferência, § 74-108. Obras relacionadas "A importância do inconsciente para a educação individual", OC 17 , § 253-283. "Consciência, inconsciente e Individuação", OC 9/1 , § 489-524. Sugestão de Filmes sobre o Tema: - Mother! ( Mãe! ) Direção: Darren Aronofsky Elenco: J ennifer Lawrence, Javier Bardem , Ed Harris e outros Sinopse: Um casal vive em um imenso casarão no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias restaurando o lugar, afetado por um incêndio no passado, o marido mais velho (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções. Filme Completo: Análise Junguiana do Filme

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